Arte: Rafael Werkema/CFESS
A conjuntura atual de eleições em segundo turno no Brasil tem mostrado ao país um avanço do conservadorismo, graves violações de direitos humanos e cerceamento de liberdades democráticas. É o que diz o novo CFESS Manifesta de análise de conjuntura lançado hoje pela instituição. E a categoria de assistentes tem tudo a ver com esse debate e com essa realidade, que apresenta sinais nítidos do aumento da regressão de direitos sociais e trabalhistas.
“O Conselho Federal, a partir da direção social do projeto coletivo do Serviço Social, entende que o atual contexto político põe em risco a estrutura democrática do Estado e demais instituições brasileiras, os direitos sociais, as liberdades individuais e coletivas, os direitos de organização e manifestação. Enfim, revela uma perigosa polarização que, se confirmada, poderá levar o país ao aprofundamento das desigualdades sociais e da violência de forma bárbara”, diz trecho do manifesto.
O CFESS avalia que a marca do Serviço Social brasileiro é “a coragem e, como diz a música do artista Emicida, É PRECISO NÃO TER MEDO, É PRECISO SER MAIOR! É preciso resistir agora, no processo eleitoral e, principalmente depois dele, a todo projeto que venha a restringir os direitos e aprofundar as desigualdades sociais, destruir as liberdades individuais e coletivas da população”, conforme apresentado no CFESS Manifesta.