Foi um verdadeiro massacre. Este é o relato dos/as moradores/as da ocupação Pinheirinho, em São José dos Campos (SP), sobre a truculenta ação da Polícia Militar de São Paulo de reintegração de posse do terreno, realizada em 22 de janeiro.
A chamada "grande imprensa", ou seja, os principais jornais, rádios, revistas e emissoras, foi impedida de acompanhar de perto a ação da PM ordenada pelo Governo do Estado. E parecia estar pouco interessada e fazer uma cobertura jornalística digna, porque poucos foram os veículos que reclamaram dessa proibição.
Enquanto se via na "grande imprensa" uma ou outra imagem da desocupação, sempre no sentido de criminalizar a população da região e legitimar a violenta ação policial, trabalhadores/as eram expulsos de suas casas sob ferro e fogo oficial. Tal violência só veio a público, em tempo real, por meio das mídias sociais e meios de comunicação alternativos.
No decorrer da ação de despejo, moradores/as, militantes do movimento de trabalhadores/as sem teto (MTST) e jornalistas que furaram o bloqueio policial, por meio das redes sociais e blogs, postavam fotos e textos do massacre que ocorria em Pinheirinho, como mostrou o site Diário Liberdade.
Leia a notícia na íntegra
clicando aqui.
Fonte: Comunicação CFESS