17/10/2018
Temas são parte da agenda do Serviço Social brasileiro e é fundamental que a categoria se insira neste debate.
por Assessoria de Comunicação CFESS
Divulgação: FNDC
Entre 15 e 21 de outubro, as entidades filiadas ao Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), do qual o CFESS também faz parte, promovem a Semana Nacional de Luta pela Democratização da Comunicação. Com atividades em todo o Brasil (clique aqui para ver a programação), o objetivo da Semana Nacional é promover debates, seminários, atos, atividades políticas e culturais nos estados, com ênfase na denúncia de violações à liberdade de expressão no Brasil.
As entidades que integram o FNDC definiram esse tema com base na atual conjuntura, em que multiplicam-se casos de repressão a protestos e manifestantes, censura privada ou judicial de conteúdos na internet e na mídia, decisões judiciais e medidas administrativas contra manifestações artísticas e culturais, aumento da violência contra comunicadores/as, desmonte da comunicação pública, cerceamento de vozes dissonantes na imprensa, além de várias outras iniciativas que contribuem para calar a diversidade de ideias, opiniões e pensamento em nosso país.
E o Serviço Social está, há anos, inserido nessa luta. Sabe por quê? “Além de uma ação política, o envolvimento do CFESS neste debate está relacionado aos princípios e valores éticos da profissão. E, por isso, o Conjunto CFESS-CRESS, em seus encontros nacionais, no eixo da comunicação, tem deliberado pela maior inserção da profissão nessa discussão, bem como o estímulo à participação da categoria”, destaca a coordenadora da Comissão de Comunicação do CFESS, Lylia Rojas.
Se houvesse no Brasil uma mídia democraticamente acessível a todos/as, talvez você, assistente social, tivesse a oportunidade de assistir a outros programas de televisão, a ler outros jornais, a ouvir outras rádios e ter até suas reclamações ouvidas. Por isso, é tão importante a participação de assistentes sociais neste debate. Sempre bom lembrar: o Código de Ética do/a Assistente Social traz, dentre outros, os princípios do “Reconhecimento da liberdade como valor ético central; Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das diferenças; Garantia do pluralismo”.
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