15/04/2019
Leia nota do CFESS sobre a morte do músico Evaldo Rosa dos Santos.
por Assessoria de Comunicação CFESS
Em um estado em que, segundo o Instituto de Segurança Pública (ISP), 75% das vítimas de ações policiais em 2018 foram homens negros, a ação do Exército no último domingo (7/4), que culminou na morte do músico Evaldo Rosa dos Santos e deixou outras duas pessoas feridas, quando tiveram seu carro alvejado no Rio de Janeiro (RJ), é mais uma prova do racismo institucional e estruturante da sociedade brasileira.
Reforça ainda o que vem sendo alertado faz tempo: a violência mira classe e cor.
Assistentes sociais, no seu cotidiano profissional, lidam com essas questões com o compromisso expressado no Código de Ética profissional em pelo menos três princípios: “exercício do Serviço Social sem ser discriminado/a, nem discriminar, por questões de inserção de classe social, gênero, etnia, religião, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero, idade e condição física”; “escolha por um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação, exploração de classe, etnia e gênero”; e “defesa intransigente dos direitos humanos e recusa do arbítrio e do autoritarismo”.
Por isso, é importante reforçar a campanha de gestão (2017-2020), Assistentes Sociais no Combate ao Racismo, e ressaltar: 80 tiros não são por engano, acidente ou incidente.
A gente enfrenta o racismo é no cotidiano.