Entidades do Serviço Social Brasileiro, como ABEPSS e CFESS, criticam mestrado profissional. Veja o que mais foi discutido na 13ª edição do ENPESS
Na primeira quinzena de novembro, durante o 13º Encontro Nacional de Pesquisadores em Serviço Social (ENPESS), promovido pela ABEPSS, docentes, discentes e pesquisadores/as assinaram um manifesto de repúdio a mais uma tentativa de mercantilização e precarização do ensino superior público do país: o mestrado profissional.
"O mestrado profissional confronta as diretrizes ético-politicas profissionais, pois estabelece uma capacitação meramente instrumental em detrimento dos fundamentos, aportes teórico-metodológicos e ético-políticos construídos historicamente, separando o fazer do pensar", diz trecho da nota, disponível na íntegra no site da ABEPSS.
O documento afirma ainda que o mestrado profissional promove o "aligeiramento e a precarização da formação de pós-graduação" e não deixa de ser uma forma de mercantilização, já que impõe taxas a estudantes ou capta recursos junto ao mercado e governo, comprometendo também a autonomia para a pesquisa.
Durante o evento, participantes criaram, inclusive, uma palavra de ordem, expressando o posicionamento contrário ao mestrado profissional: "passo mal, passo mal com o mestrado profissional. Passo bem, passo bem, quando luto e você também".
E este foi apenas um dos temas discutidos durante o ENPESS que, para além do debate e da produção de conhecimento da área do Serviço Social, consolidou-se como um espaço fundamental para o fortalecimento político da profissão. Ou seja, não dá para descolar a pesquisa da formação e do exercício profissional e, por isso, é importante que assistentes sociais acompanhem o que as entidades nacionais de Serviço Social vêm debatendo.
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Fonte: Comunicação CFESS