Assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas do INSS paralisaram suas atividades hoje em todo o país para exigir que o órgão cumpra a lei e garanta a jornada de trabalho de 30 horas semanais sem redução salarial, conforme a Lei Federal nº 12.317/10. Segundo a Fenasps (Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social) "a paralisação de 24 horas é o início ao registro no SISREF de 30 horas, anotando como justificativa as respectivas Leis que regulamentam as jornadas de trabalho".
Os profissionais que promoveram a mobilização hoje em Porto Alegre denunciam que aqueles servidores que decidem pela jornada específica são ameaçados de corte nos salários e outras práticas de assédio moral. Segundo Jorge Moreira, da diretoria do Sindisprev-RS, a paralisação é um alerta para a sociedade contra os ataques que a classe trabalhadora vem sofrendo pelos governos federal e estaduais. O excesso de carga horária tem adoecido os trabalhadores, que, em sua maioria, têm idade superior a 45 anos. O governo, ao contrário de diminuir a carga horária e abrir novas vagas para que outras pessoas se insiram na economia formal, acaba por acumular trabalho na categoria, não suprindo de forma alguma a demanda dos serviços prestados pelo INSS.
Mobilização
Com cartazes, faixas, camisetas e carro de som, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas do INSS fizeram manifestação em frente à agência do INSS da Rua Jerônimo Coelho, no Centro Histórico de Porto Alegre. Gerência do interior também participaram, como Passo Fundo, Santa Maria, Pelotas e Uruguaiana, e da região metropolitana, como Canoas e Novo Hamburgo.
A mobilização contou com a manifestação de representantes da Fenasps, do Sindisprev/RS, da FASC, do SIMPA, da ENESSO e do CRESS/RS. O Sindisprev/RS está chamando para o dia 12 de março uma reunião de avaliação do ato. Acompanhe no site www.sindisprevrs.org.br.
Com informações do Sindisprev/RS.
Foto: Assessoria de Comunicação CRESS/RS