Nesta quarta, 29, o CRESS/RS realizou mais uma edição do "Assistente Social Conversando com Assistente Social", uma iniciativa que oportuniza o debate de temas propostos pelos próprios participantes. Desta vez, a conversa foi sobre o tema dos Direitos Humanos, iniciada no encontro do mês passado. Para qualificar o debate, foi convidada a assistente social Dra. Maria Palma Wolf, diretora do Instituto Psiquiátrico Forense Dr. Maurício Cardoso.
Palma fez uma introdução sobre o tema contextualizando os Direitos Humanos na história e na contemporaneidade, e sua relação com o Serviço Social. A doutora em Direitos Humanos falou também como os/as assistentes sociais podem ter uma prática comprometida com a defesa dos Direitos Humanos: "através da publicização das demandas; da visibilização/domínio das normas legais; desvelando contradições; participação/ampliação nas organizações/movimentos existentes; denúncia de violações; entre outras ações que fazem ou podem fazer parte do exercício profissional. "Todos/as nós que trabalhamos com políticas sociais estamos trabalhando também com os Direitos Humanos. Precisamos manter isso claro no nosso cotidiano", ressaltou.
Diversas contribuições dos/as assistentes sociais presentes confirmaram esta perspectiva. Alguns na Assistência Social, outros no âmbito Sociojurídico, outros na Política sobre Drogas, sobre Infância e Juventude, na Saúde, na Política para Mulheres, etc. Palma lembrou que cada um de nós pode ser sujeito na construção de tratados e outras normativas dos organismos internacionais ou mesmo nacionais. Citou como exemplo a Lei Maria da Penha. "A Lei surgiu a partir de um ajustamento de conduta acertado com a Organização dos Estados Americanos, após a denúncia de violência doméstica". Ela explicou ainda que, quando se esgotam os meios internos para busca de implementação de um direito, ou quando a solução está morosa, deve-se apelar para as instâncias internacionais, como a OEA, a ONU, etc.
O próximo encontro será no dia 26/09, às 18h30, na sede do CRESS. Participe!
Veja as fotos:
Por Vanessa Martins mtb 11584
Assessora de Comunicação
Palma fez uma introdução sobre o tema contextualizando os Direitos Humanos na história e na contemporaneidade, e sua relação com o Serviço Social. A doutora em Direitos Humanos falou também como os/as assistentes sociais podem ter uma prática comprometida com a defesa dos Direitos Humanos: "através da publicização das demandas; da visibilização/domínio das normas legais; desvelando contradições; participação/ampliação nas organizações/movimentos existentes; denúncia de violações; entre outras ações que fazem ou podem fazer parte do exercício profissional. "Todos/as nós que trabalhamos com políticas sociais estamos trabalhando também com os Direitos Humanos. Precisamos manter isso claro no nosso cotidiano", ressaltou.
Diversas contribuições dos/as assistentes sociais presentes confirmaram esta perspectiva. Alguns na Assistência Social, outros no âmbito Sociojurídico, outros na Política sobre Drogas, sobre Infância e Juventude, na Saúde, na Política para Mulheres, etc. Palma lembrou que cada um de nós pode ser sujeito na construção de tratados e outras normativas dos organismos internacionais ou mesmo nacionais. Citou como exemplo a Lei Maria da Penha. "A Lei surgiu a partir de um ajustamento de conduta acertado com a Organização dos Estados Americanos, após a denúncia de violência doméstica". Ela explicou ainda que, quando se esgotam os meios internos para busca de implementação de um direito, ou quando a solução está morosa, deve-se apelar para as instâncias internacionais, como a OEA, a ONU, etc.
O próximo encontro será no dia 26/09, às 18h30, na sede do CRESS. Participe!
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