O CFESS Manifesta sobre o Dia da Luta Indígena deste 19 de abril é um grande acontecimento para o Conselho Federal por pelo menos dois motivos. Primeiramente porque nunca, na história desta publicação, uma edição foi dedicada inteiramente à questão indígena. Em segundo lugar é que o manifesto dá início a um debate que precisa ser aprofundado no Serviço Social.
No primeiro parágrafo, o CFESS Manifesta já dá o recado de que a abordagem feita ao tema não é a do senso comum. "Distanciamo-nos das comemorações cívicas aprendidas na escola, com o intuito de disseminar a ideia de um país de 'iguais', e o índio um imaginário folclórico, 'índio didático' das cartilhas, que fazia parte do nosso passado", diz trecho do documento.
O texto faz um histórico sobre a população indígena no Brasil, sua organização política e a sua luta por direitos, que são violados desde que os colonizadores pisaram na América.
O documento destaca também a intervenção do/a assistente social na questão indígena. "Nosso campo profissional vem se ampliando, ultrapassando as fronteiras urbanas, seguindo o rastro do acirramento das desigualdades sociais no espaço rural, provocado pela expansão do grande capital nesse âmbito. Compondo as contradições dessa expansão, vê-se a crescente inserção das chamadas populações tradicionais (índios, ribeirinhos, quilombolas, pescadores, etc.) nas políticas sociais brasileiras", afirma o manifesto.
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Fonte: Comunicação CFESS