Mais uma vítima do estado burguês e racista: Kathlen Romeu foi assassinada ontem, durante ação da Polícia Militar no RJ
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Na tarde do dia 08 de junho, mais uma trabalhadora preta foi assassinada pela violência do Estado burguês e racista. Kathlen Romeu tinha 24 anos, estava grávida de 14 semanas e havia ido visitar a avó no bairro Lins de Vasconcelos, zona norte do Rio de Janeiro. Foi atingida pelo tiroteio durante uma ação da Polícia Militar, que a levou a óbito, assim como seu bebê.
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Mais uma vez, a classe trabalhadora, em especial as/os trabalhadoras/es pretas/os estão em luto, devido à intensificação do genocídio promovido pelo Estado, sob o governo de Jair Bolsonaro. É sabido, a partir de diversos estudos, que a “Guerra às drogas” é inefetiva no combate ao tráfico, deixando como saldo apenas, milhares de vítimas, trabalhadores/as pretas/os e seus/uas filhos/as, que moram na periferia.
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Não se trata de bala perdida. A mira está apontada para a classe trabalhadora, em especial para aqueles/as que possuem a cor da pele preta. A Unidade de Polícia Pacificadora - UPP, ao contrário do que se diz no nome, é a responsável por milhares de mortes de trabalhadores/as pretos/as, em nome dos lucros de uma minoria, detentora dos meios de produção, assim como o avanço das forças da milícia.
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Precisamos dar um basta no genocídio da nossa gente! Basta de exploração, de falta de vacina, de desemprego e da fome! Expressamos nosso apoio e solidariedade à família, amigas/os e comunidade do Lins, que bravamente manifestou sua dor na tarde de ontem.
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Reafirmamos, ainda, o compromisso com a luta antirracista, classista e anticapitalista, pois só assim conseguiremos por um fim na violência do Estado a serviço da burguesia!
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