Segue aberto até 25 deste mês o período de inscrição para o prêmio "Mulheres Negras contam sua História", da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM) em parceria com a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir). Somente mulheres autodeclaradas negras podem participar do concurso.
"Nossa pretensão é que as mulheres negras escrevam e possam trazer subsídios para a elaboração de políticas públicas", afirmou a ministra Eleonora Menicucci, da SPM, no ato de anúncio da chamada pública, ocorrido durante os atos alusivos ao Dia Nacional da Consciência Negra.
O público-alvo do concurso é formado por mulheres autodeclaradas negras. Elas poderão participar com redações e ensaios, contar a história e a vida das afro-brasileiras na construção do país. O prêmio possui duas categorias: "Redação", com texto de no mínimo 1.500 até o máximo de 3 mil caracteres, e "Ensaio", com textos de 6 mil a 10 mil caracteres. Serão premiadas as cinco melhores redações com R$ 5 mil, e as cinco candidatas selecionadas na categoria "Ensaio" receberão R$ 10 mil.
O prêmio é uma iniciativa da SPM no resgate do anonimato das mulheres negras como sujeitos na construção da história do Brasil. O objetivo é estimular a inclusão social das mulheres negras por meio do fortalecimento da reflexão acerca das desigualdades vividas pelas mulheres negras no seu cotidiano, no mundo do trabalho, nas relações familiares e de violência e na superação do racismo.
As inscrições somente serão aceitas mediante o envio dos textos, em formato de texto, nas categorias "Redação" e "Ensaio". Deverão ser efetuadas pelo endereço: premiomulheresnegras@spmulheres.gov.br" ou postadas pelo correio para o endereço: Prêmio Mulheres Negras contam sua História - Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República - Praça dos Três Poderes Via N1 Leste, s/nº, Pavilhão das Metas, CEP 70150-908, Brasília - DF.
Mais informações
Secretaria de Políticas para as Mulheres - SPM
(61) 3411.4214 / 4228 / 4229 / 5807 / 5887
Dica do Observatório das violações e resistências, do site www.semmovimentonaohaliberdade.com.br