07/07/2016
O Encontro realizado no sábado, 25 de junho, contou com palestra e oficina e tratou da necessidade de articulação das trabalhadoras e trabalhadores do Serviço Social.
por Assessoria de Comunicação do CRESS
O II Encontro Estadual de Assistentes Sociais do INSS aconteceu no sábado, 25 de junho, no SINDISPREV/RS. A programação contou com a palestra “Reforma e desmonte da Previdência", com a assessora jurídica do SindisprevRS, Marilinda Marques Fernandes na parte da manhã, e à tarde a oficina “Organização e resistência do Serviço Social do INSS”, ministrada pelo assistente social Ailton M. Vasconcelos do GEX/Osasco, de São Paulo.
Durante o encontro foi discutido o histórico do Serviço Social na previdência, que é de resistência. Ao longo dos anos, o serviço nesse cenário sofreu com desmontes e até mesmo a ameaça de exclusão do INSS. Foi possível se manter a partir do movimento de defesa da categoria, com respaldo das suas entidades representativas: sindicatos, Conselhos e movimentos sociais. A defesa da Previdência como Política Pública fundamental na defesa dos direitos sociais, assim como a organização e qualificação do Serviço Social dentro do INSS foram sempre uma prioridade, assim como trazer essa questão para diálogo com a sociedade.
O atual enfraquecimento do movimento sindical também foi abordado, com a perspectiva de uma reorganização do movimento com uma maior inserção da classe trabalhadora. Destacou-se o fortalecimento da categoria e a importância da organização sindical por ramo e atividade. Os Assistentes Sociais das diferentes frentes de atuação - Reabilitação, Serviço Social, SIASS e SQVT - devem se articular para fortalecer não só a categoria como também os serviços na Instituição.
Constatou-se por fim, a necessidade da defesa de uma Previdência Pública e com Igualdade, não um seguro Social. Foi pontuado também que o Código de Ética da profissão deve ser utilizado como instrumento de defesa Profissional e não em caráter punitivo As Competências e Atribuições do Serviço Social são questões que devem ser debatidas E, por fim, o Assistente Social deve se reconhecer como classe trabalhadora para a organização de uma nova ordem societária.