06/11/2015
Conselheiros do Conselho Municipal de Saúde de Porto Alegre, que compõe o Fórum Gaúcho em Defesa do SUS, denunciaram na noite desta quinta-feira, dia 5 de novembro, na Plenária do Conselho, um déficit de oferta de mais de 150 mil consultas/ano aos usuários do SUS.
por Assessoria de Comunicação do CRESS
O Secretário Municipal de Saúde fez a prestação de contas da Política de Atenção Básica pela primeira vez desde que a Fundação Pública de Direito Privado (Instituto Municipal de Estratégia de Saúde da Família) foi criada em 2010 para fazer a gestão da Política de Atenção Básica.
No entanto, segundo os representantes das entidades (CRESSRS, SINDIFARS e SERGS) e usuários, as informações não condizem com a realidade. Segundo eles, as Equipes de Saúde da Família estão incompletas e com uma ausência de pelo menos 28 médicos, além de outros profissionais.
Conforme orientação da entidade de classe dos médicos, cada profissional deveria atender até 12 pacientes por turno de quatro horas. Considerando que a carga horária diária dos profissionais no IMESF são de oito horas, temos um déficit aproximado de 672 consultas por dia que não são ofertadas aos usuários do SUS por falta de médicos na Atenção Primária em Saúde.
Os conselheiros representantes do Fórum propuseram e aprovaram, mesmo com os votos contrários da gestão e a falta de apoio da maioria da coordenação do conselho, a criação de um Grupo de Trabalho para avaliar esta política a partir da visão dos trabalhadores e usuários do SUS.
Se a Atenção Básica é prioridade, transparência é fundamental!
“O SUS é nosso, Ninguém tira da Gente”