04/08/2015
A Greve do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que iniciou no dia 07 de julho de 2015 conta com a participação da categoria dos assistentes sociais de forma ativa nas reuniões e atividades organizadas com os servidores sob a coordenação do comando de greve.
por Assessoria de Comunicação do CRESSRS
A Gerência Executiva de Porto Alegre contou com 61% de assistentes sociais grevistas. Na região metropolitana a presença dos profissionais também foi significativo, assim como a adesão massiva de Assistentes Sociais de todo o Estado.
Na semana de 20 a 25 de julho partiram caravanas de diversos estados para uma grande mobilização em Brasília, do RS com o deslocamento de 5 ônibus, contando também com a presença de Assistentes Sociais. Foram realizadas reuniões de negociação importantes com o Governo (Ministério da Previdência e Ministério do Planejamento Orçamento e Gestão) e comando de greve.
A greve é nacional, dos servidores públicos federais, sendo as principais reivindicações:
- Reajuste salarial de 27%
- Incorporação das gratificações ao salário (GDASS)
- Reajuste e equiparação dos benefícios (auxílio alimentação e auxílio creche) aos padrões dos demais poderes da União
- Paridade entre os servidores ativos e inativos, respeitando-se a Constituição Federal e suas Emendas Constitucionais
- Estabelecimento de padrões mínimos de infraestrutura (melhores condições de trabalho)
- 30 horas semanais para todos os servidores
- Valorização da carreira do seguro social
- Concurso público e combate ao assédio moral
No dia 28/07 foi realizada a Assembleia Estadual com a presença de aproximadamente 350 servidores do INSS, onde foi votada por unanimidade a manutenção da greve e o prosseguimento das negociações com o governo. Após a Assembleia houve grande mobilização no centro da capital, proporcionando visibilidade e buscando o apoio da população.
A greve do INSS conta com o protagonismo e participação dos servidores da base, e a categoria dos Assistentes Sociais se une à luta de forma coletiva e inclusiva na busca de um sistema previdenciário público, universal, acessível e com qualidade. Além das reivindicações pautadas, a greve questiona o modelo de gestão vigente que precariza o exercício profissional e adoece os servidores.
GT Serviço Social na Previdência
Foto: Katia Marko