21/07/2017
Para o Conselho, os cortes denunciam o retrocesso político que incide, sobretudo, na classe trabalhadora
por Assessoria de Comunicação CRESSRS
Na última semana, cerca de 100 professores foram demitidos pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Em entrevista para o portal Sul21, Marcos Fuhr, presidente do Sindicato dos Professores Privado do Estado, declarou que os os cortes nada tem a ver com a reforma trabalhista, recém aprovada pelo congresso Nacional, mas é uma consequência da redução do número de alunos e de créditos contratados pelos mesmos.
Segundo o CRESSRS e a Abepss, "Vivemos um momento histórico de retrocessos políticos que incidem, diretamente sobre a classe trabalhadora: perda de direitos previdenciários e trabalhistas; desmonte da seguridade social ampliada, aqui retratada com os crescentes cortes no financiamento das políticas de saúde e educação. Retrocessos que buscam dar respostas às crescentes perdas impostas pela crise do capital. As estratégias políticas para gerenciar a crise reafirmam a lógica: os primeiros a perderem são os trabalhadores, perdendo seus postos de trabalho, direitos, remuneração e estabilidade. E a política econômica segue alheia ao financiamento das políticas sociais públicas, a exemplo das políticas de saúde, assistência social, educação e previdência". Leia a carta completa aqui.