04/03/2020
A Comissão Regional Eleitoral encaminha, conforme solicitação da CHAPA 1 do CFESS, material de divulgação da campanha.
por Imprensa CRESSRS
Conheça as propostas da Chapa 1 para o CFESS - Melhor ir à luta, com raça e classe em defesa do serviço social.
“Já é tempo dos corações pularem fora do peito. Em passeata, em multidão.” (Mauro Iasi)
É chegada a hora das eleições do Conjunto CFESS-CRESS. Nos próximos dias 10, 11 e 12 de março de 2020 será o momento de reafirmar, na escolha das direções das entidades, o Projeto Ético Político Profissional e os princípios do Serviço Social brasileiro, numa conjuntura que exigirá ainda mais unidade, coerência, atenção, resistência e coragem. Como nos ensinou bell hooks, precisamos “transformar o presente e sonhar o futuro”, por isso, Melhor Ir à Luta!
A Chapa 1 “Melhor Ir à Luta com Raça e Classe em Defesa do Serviço Social” é composta por profissionais que também vivenciam as ameaças e perdas de direitos da categoria de Assistentes Sociais e de toda a população brasileira, por isso, construímos uma articulação de pessoas que se dispuseram a buscar respostas para as exigências e desafios que a atual conjuntura impõe. Somos assistentes sociais, atuamos em distintos campos sócio-ocupacionais e lutamos, junto com a categoria, para construir um Conselho cada vez mais forte e atuante. Por isso, nos colocamos disponíveis para assumir essa tarefa para defender nossa profissão! Na certeza de que nesse momento de acirramento das contradições sociais e de aprofundamento da desigualdade social é melhor ir à luta!
Melhor ir à luta, pois o atual governo brasileiro faz a política “mais velha do mundo”, associando conservadorismo e neoliberalismo. Aposta na destruição subjetiva da riqueza acumulada pelo conhecimento e pela cultura. Desqualifica a ciência, exaltando o senso comum; censura expressões culturais e artísticas; interfere na viabilização da pesquisa nacional/internacional; privilegia a criação de escolas militares para a juventude civil; inviabiliza materialmente as universidades públicas. Fortalece, ainda mais, a responsabilização individual e moral dos sujeitos por possíveis relações problemáticas com as drogas e, de modo consequente, o avanço do populismo penal e a ampliação de medidas penais como resposta imediata à insegurança social e à violência. Assistimos - não inertes - as queimadas no território amazônico e ao extermínio de lutadores/as e de direitos de povos originários, quilombolas e camponeses. Melhor ir à luta contra esse governo, o agronegócio, os madeireiros e os latifundiários.
Melhor ir à luta, porque a população brasileira vivencia expressões do neoliberalismo em seu mais alto grau de violência. Constatamos isso nos aterradores índices de desemprego, na precarização da vida e do trabalho, na violência no campo e na cidade, nas expressões de racismo, LGBTFobia e feminicídio, na criminalização das lutas do povo, no adoecimento da classe trabalhadora, dentre tantas outras expressões da questão social, e nos ataques sofridos aos direitos trabalhistas e às garantias de proteção social. A aprovação das contrarreformas trabalhistas e da previdência, a autorização irrestrita das terceirizações, a aprovação de Emenda Constitucional 95/2016 que congela por 20 anos os recursos orçamentários da União, o contingenciamento dos recursos públicos para as políticas sociais, a destruição dos conselhos de direitos como forma de fragilizar o controle social, a agenda de desmonte do INSS, a imposição de critérios restritivos de acesso aos Benefícios previdenciários e ao Benefício da Assistência Social de Prestação Continuada e a proposição de inúmeras PECs, que visam alterar a Constituição Federal do Brasil, diminuindo as possibilidades de democratização do acesso aos bens e serviços produzidos.
Melhor ir à luta, pois como qualquer outra profissão considerada feminina, a nossa categoria sofre com processos de subalternização, precarização e baixos salários. Também, como as demais trabalhadoras, especialmente as que são mães, enfrentam jornadas intensivas e intermitentes de trabalho. A configuração do nosso público usuário também é majoritariamente feminino, logo, marcado pelas desigualdades patriarcais em suas múltiplas violências contra as mulheres, que vão desde a subalternidade até mesmo ao feminicídio, o que se acentua quando falamos de mulheres negras, que suportam, no seu cotidiano, o peso do racismo estrutural nesse país desigual. Não são apenas as usuárias dos diversos serviços que sofrem com as múltiplas violências contra as mulheres, somos todas nós. Por isso é melhor ir à luta com feminismo, com raça e classe!
Compreendemos que é no conjunto das lutas mais gerais da classe trabalhadora, que os/as assistentes sociais precisam se somar, tendo como horizonte a justiça social e a emancipação! Apresentamos nossas propostas estruturadas em três pilares de defesas: a defesa da profissão e do trabalho profissional; do Projeto Ético Político e da Seguridade Social e da entidade CFESS. Te convidamos à nos conhecer, conhecer nosso programa e nos ajudar na defesa e construção de nossa profissão, de nossa projeto ético político, de um Brasil e de uma sociedade verdadeiramente livre e socialmente referenciada. Acompanhe nossas páginas e e fique por dentro das nossas propostas:
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Quem somos:
Trabalhadora da educação, atua como docente na Universidade Federal da Bahia. Estuda sobre a profissão, sobre o trabalho profissional na política de assistência social, ética e direitos humanos. Integra o GTP Ética e DH da Abepss. Tem experiência em gestão pública. Foi conselheira do CFESS nas gestões 1996-99/1999-02.
Trabalhadora da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária. Tem experiência na Política Urbana, educação popular e penal. Mestre em Serviço Social pela Universidade Federal do Pará. Foi Conselheira do CRESS 1ª Reg. 2008-2011 e atualmente conselheira, licenciada, na condição de presidenta, no mesmo CRESS, gestão 2018-2020.
Trabalhadora da empresa Petróleo Brasileiro S/A – Rio de Janeiro. É mestre em Serviço Social e tem experiência nas áreas de gestão de pessoas e relação com a saúde do trabalhador. É ativista do movimento de mulheres negras. Participa da coordenação da campanha 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo e atualmente é conselheira, licenciada, na condição de presidente, do CRESS 7ª. Região, gestão 2017-2020.
Daniela Möller (PR) – Candidata à Conselheira na condição de 2ª secretária.
Trabalhadora do Tribunal de Justiça do Paraná. Tem experiência na Política de Assistência Social e Assistência Estudantil. Mestre e especialista em gestão de Políticas, Programas e Projetos Sociais. Foi conselheira do CRESS 11ª região 2007-2010/2014-2017 e atualmente é conselheira do CFESS, licenciada, na condição de 2ª secretária, gestão 2017-2020.
Trabalhadora do SUAS na cidade de São Paulo tendo atuado, também, na condição de docente em cursos de graduação e pós-graduação em Serviço Social. Doutoranda em Serviço Social pela PUC/SP. Foi conselheira do CRESS 9ª região, 2014-2017, e, atualmente é conselheira, licenciada, do mesmo CRESS na condição de presidente, gestão 2017-2020.
Trabalhadora da educação, atua na assistência estudantil da universidade federal de Mato Grosso do Sul. Tem experiência também na política de assistência social. Mestre em Serviço Social e Políticas Sociais pela UEL/PR. Foi conselheira do CRESS 21ª região 2014-2017. É conselheira, licenciada, do CFESS, gestão 2017-2020.
Trabalhadora da política de Previdência Social, atua no INSS desde 2009. Foi conselheira do CRESS 16ª nas gestões 2011-2014 e 2014-2017. É conselheira, licenciada, do CFESS, gestão 2017-2020. Militante do movimento sindical de trabalhadoras/es da previdência social.
Trabalhadora do SUAS no município de Paulista-PE, doutoranda em Serviço Social pela UFPE. Atualmente é conselheira tesoureira, licenciada, do CRESS-PE gestão 2017-2020.
Trabalhadora da Política de Previdência social, atua no INSS desde 2009. Tem experiência também na gestão, planejamento, monitoramento, execução e avaliação de serviços, benefícios e programas das Políticas de Assistência Social, Saúde, Previdência e SINASE. É especialista em Planejamento e Avaliação de Políticas Públicas. Foi Conselheira do CRESS 24ª Região/AP gestão (2000-2002) e é conselheira, licenciada, deste mesmo CRESS, gestão 2017-2020.
Trabalhadora da saúde, atua no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia - INTO/Ministério da Saúde, no Rio de Janeiro. É especialista em saúde pública pela Escola Nacional de Saúde Pública - ENSP/Fiocruz, especialista em avaliação em saúde pela ENSP/Fiocruz. Militante da Frente Nacional em Defesa do SUS. É conselheira, licenciada, do CFESS na gestão (2017-2020) e conselheira nacional de saúde membro da mesa diretora.
Trabalhadora do Tribunal de Justiça de Minas Gerais/Comarca de Montes Claros. Mestre em Serviço Social pela PUC/SP e especialista em Serviço Social e Política Social pela UNB. Foi conselheira do CRESS/6ª região Gestão 2002-2005, e é diretora, licenciada, da Seccional Montes Claros-CRESS/MG gestões 2011/2014 e 2017/2020.
Trabalhadora aposentada, atuou na política de habitação da cidade de Diadema/SP. Atualmente trabalha como docente na FMU/SP. Foi conselheira presidente do CRESS-SP gestão 2014 – 2017. É conselheira, licenciada, do CFESS na gestão 2017/2020. Militante do Coletivo Ampliações e do Movimento Mulheres em Luta.
Trabalhador do SUAS, especialista em Ética e Educação em Direitos Humanos pela UFRGS. Foi vice-presidente na Gestão 2014-2017 e é presidente licenciado na Gestão 2017-2020 do CRESSRS. É membro do FETSUASRS e da Frente Gaúcha em Defesa do SUAS e da Seguridade Social. Compõe a Coordenação Nacional e Executiva do FNTSUAS e é conselheiro do CEDICARS e CONEDRS.
Especialista em Serviço Social e Seguridade Social pela Universidade Católica de Ciências Econômicas da Bahia. Possui experiência profissional na política de Assistência Social, Sociojurídico e na área da docência em Serviço Social. Foi 2ª Tesoureira do Cress 5ª Região/BA (2014-2017). É Conselheira Presidente licenciada da atual gestão do mesmo Cress (2017-2020). Concentra seus estudos e militância na defesa da luta antirracista e de gênero.
Trabalhadora do Tribunal de Justiça do Espírito Santo. É mestra em Política Social pela UFES e especialista em Serviço Social e Saúde e em Gênero e Sexualidade pela UERJ. Coordenou a Comissão sobre Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher do Fórum de Assistentes Sociais e Psicólogos/as do TJES (gestão 2014-2015). É conselheira, licenciada, do CRESS 17ª Região, gestão 2017-2020. Ativista feminista, militante do Fórum de Mulheres do Espírito Santo/Articulação de Mulheres Brasileiras.
Trabalhadora aposentada, tem experiência em Gestão Pública, docência em Serviço Social Social e política de habitação. Mestre em Políticas Sociais e Serviço Social pela UFPE. Atualmente compõe o FENTAS. Foi conselheira nacional de saúde nas gestões 2002-2005 e 2005-2008, compondo a mesa diretora do CNS. Foi conselheira do CRESS 3° região e do CFESS nas gestões 2002 a 2005 e 2005-2008.
Trabalhadora da educação, atua como docente no Departamento de Serviço Social da Universidade Federal do Maranhão. Doutora em Economia Aplicada, estuda e pesquisa sobre Políticas Públicas e Políticas Sociais, sobretudo, a Política de Assistência Social e sobre o trabalho profissional na política de assistência social.
Trabalhadora da educação, atua como docente no Departamento de Serviço Social da UNB. Tem experiência também na política de Assistência Social onde trabalhou até 2010. Estuda e pesquisa nas áreas de Comunicação pública, Serviço Social, Assistência Social. Estuda e pesquisa nas áreas de Comunicação pública, Serviço Social, Assistência Social e Educação. Participou de duas gestões do CRESS-MG, na década de 1990 e do CFESS (1999-2002 e 2008-2011).
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