22/06/2015
Muitos companheiros e companheiras do Serviço Social, que atuam neste espaço sócio-ocupacional (como técnico ou técnica do setor ou docente) e como demais trabalhadores e trabalhadoras, vêm sofrendo pelos processos de intensificação da precarização do trabalho e estão na arena de luta pelos seus direitos.
por Assessoria de Comunicação CFESS
O Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) manifesta seu total apoio a todos os trabalhadores e trabalhadoras da educação que estão na reivindicação de seus direitos, por condições dignas de trabalho e na defesa do ensino superior gratuito e de qualidade, lutas que estão no campo de resistência da classe trabalhadora, em particular no momento de intenso ataque aos direitos sociais.
Muitos companheiros e companheiras do Serviço Social, que atuam neste espaço sócio-ocupacional (como técnico ou técnica do setor ou docente) e como demais trabalhadores e trabalhadoras, vêm sofrendo pelos processos de intensificação da precarização do trabalho e estão na arena de luta pelos seus direitos. Além das perdas dos direitos trabalhistas e previdenciários, o movimento grevista alerta para a redução de investimento nas universidades, a necessidade de autonomia, para as atuais condições estruturais e acadêmicas e os processos internos de privatização via Organizações Sociais.
Como expressa o manifesto do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), chamado INFORMANDES on line, “o movimento grevista nas universidades federais, além de denunciar a retirada de R$ 9,4 bilhões da educação, inclui a defesa do caráter público da universidade, melhores condições de trabalho, garantia de autonomia, reestruturação da carreira e valorização salarial de ativos e aposentados. As lutas das universidades estaduais tomam a dimensão da própria sobrevivência destas instituições como pauta, a necessidade urgente de concursos, questões infraestruturais e a falta de repasse dos governos estaduais para garantia de atividades que garantam a indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão”.
Além de envolver o respaldo do modelo histórico de universidade que os movimentos sociais defendem, a luta dos companheiros e das companheiras docentes, estudantes, técnicos e técnicas pela mediação atual da greve é parte da resistência da classe trabalhadora na manutenção do direito à educação laica, gratuita e de qualidade; e ao trabalho.
Atualmente, o CFESS compõe o Comitê em Defesa dos 10% do PIB para a educação pública, juntamente com o Ande-SN, o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), a Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (Anel), a Oposição de Esquerda da União Nacional dos Estudantes (UNE), a Executiva Nacional de Estudantes de Educação Física (EXNEEF) e, nesta composição, estamos reafirmando nossa defesa do direito à educação pública como elemento básico no enfrentamento da desigualdade social, compreendendo que esta luta não é pontual e é essencial para a construção da transformação social.
Conselho Federal de Serviço Social (CFESS)
Gestão Tecendo na luta a manhã desejada (2014-2017)