Das 7h30 às 13h30 desta segunda-feira, assistentes sociais do INSS de Porto Alegre paralisaram suas atividades e fizeram uma manifestação em frente à agência do Instituto da Jerônimo Coelho. Munidas de apitos, faixas e camisetas personalizadas as profissionais exigiram o cumprimento da Lei 12.317/2010, sancionada pelo ex-presidente Lula, e a Portaria nº. 3353, do Ministério do Planejamento, que garantem a carga horária de 30 horas semanais sem redução salarial pelo órgão.
Às 11h30, a gerente executiva do INSS da capital Sinara Aparecida Pastório recebeu as manifestantes e se colocou à disposição para interceder junto ao órgão pelo cumprimento da lei. "Não temos autonomia para determinar a mudança na carga horária, mas estamos informando à superintendência do INSS sobre as manifestações. Assim que obtivermos uma decisão favorável, vamos cumpri-la", garantiu ela. Uma nova audiência foi agendada para o dia 3 de fevereiro para acompanhar o assunto. As assistentes sociais, embora reconhecendo o diálogo estabelecido, lamentaram o descaso do Instituto em atender a reivindicação e prometeram aguardar um retorno "que não será silencioso e passivo", de acordo com uma das colegas.
Segundo o Sindisprev/RS, hoje (24/01), dia dos aposentados e aniversário da Previdência Social, milhares de servidores estão saindo às ruas para garantir a jornada de 30 horas. Os mais de 200 assistentes sociais no RS também organizaram mobilizações.
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