Hoje, 8 de março, é dia de luta das mulheres, data que nos provoca a pensar sobre nossas vidas, sobretudo, pelo aumento da violência contra as mulheres no último período. Entre o primeiro semestre de 2019 e o primeiro semestre de 2023, verificou-se o crescimento de 14,4% no número de vítimas de feminicídio, segundo a pesquisa “Violência contra meninas e mulheres no 1º semestre de 2023”, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Estamos em um contexto extremamente violento onde mulheres e crianças sofrem genocídio na guerra da Palestina e, a maioria do mundo, naturaliza a violência. Temos violência nas cidades e nos campos, com a imposição do agronegócio que utiliza o uso de veneno (agrotóxicos) na agricultura. Violências que se expressam das mais diversas formas e que são agravadas diante do racismo e da LGBTQIA+fobia.
No Brasil, o conservadorismo impede o acesso integral à saúde das mulheres, como nos casos já previstos em lei de abortamento legal, ou mesmo, na descriminalização e legalização do aborto.
O Serviço Social está inserido na divisão sexual e racial do trabalho, em que a profissão é em sua maioria formada por mulheres negras e pardas. O compromisso ético-político do Serviço Social é com a vida das mulheres, considerando as relações entre gênero, raça e classe na base da desigualdade.
A nossa luta é anticapitalista, antipatriarcal, antiLGBTQIA+fóbica, anticapacitista e antirracista!
Sou Assistente Social e luto pela vida das mulheres!
Descrição da Imagem: card com fundo lilás e textura verde, com a imagem de uma bandeira com o símbolo do feminismo centralizada e com a frase sou assistente social e luto pela vida das mulheres. Logotipo do CRESS RS.