Há 73 anos foi promulgada a Declaração Universal em Direitos Humanos na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). 
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Por que devemos defender direitos conquistados há mais de sete décadas?
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A  conjuntura política, social e econômica sucedida com a disseminação da pandemia de Covid-19, escancarou as vulnerabilidades ocasionadas pelo descumprimento e/ou violação de Direitos Humanos em escala global.
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O racismo estrutural, a violência contra mulheres e crianças, a negação à saúde de forma gratuita e universal, a discriminação de populações vulneráveis, são algumas das várias formas de violação de direitos, que foram intensificados nos quase dois anos de pandemia.
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Na atual fase do capitalismo, a economia austera e os cortes orçamentários andam em descompasso com o desenvolvimento social. Assim, a negação de acesso a políticas públicas que garantam os direitos fundamentais a quem mais deles necessita, gera um rolo compressor de exclusão e submissão.
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Perversamente exclui-se e condenam-se os segmentos mais vulneráveis da sociedade, provocando conflito social, violência e crimes. Expõe-se e esfacela-se uma sociedade já marcada pela vingança e pelo medo. Nesse 10 de dezembro, não há o que sê comemorar, mas sim há o que se lutar!
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Considerando que o/a trabalhador/a Assistente Social tem como um de seus princípios éticos fundamentais a defesa intransigente dos Direitos Humanos (CFESS 1993), então pode contribuir decisivamente para a efetivação desse princípio. A partir da inserção em espaços que apresentam como demanda o enfrentamento a qualquer forma de violação dos mesmos. Pode ser na comunidade que trabalha e/ou reside, em movimentos sociais, nos campos de trabalho, na conversa com amigas/os, parentes e vizinhas/os. 
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Trabalhador/a Assistente Social, venha para a luta pela garantia de direitos e na proposição de alternativas que contribuam com a superação do capitalismo, racismo, machismo, anticapacitismo, lgbtfobia e qualquer outra forma de opressão.
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